terça-feira, 21 de outubro de 2008

Guitar Hero: Você não precisa só ouvir, agora pode também fazer parte da sua banda preferida

Expressão “meio-muito” brega, mas deve ser esse o conceito que os idealizadores da série Guitar Hero tiveram em mente, e com razão. Lançado em 2005, o videogame funciona como um simulador através de um controle em forma de guitarra, onde o aspirante a Jimi Hendrix pode guiar a melodia de acordo com o que já existe programado. Dizem as más línguas que a proposta financeira feita aos músicos é tão boa que a banda Aerosmith lucrou muito mais com o game do que com a venda dos seus discos, e até o Metallica se rendeu aos encantos dos zeros contidos no cheque, provando o sucesso que tem feito a brincadeira.

O Guitar Hero acumula avanços em termos tecnológicos a cada versão lançada. A última novidade é que a velha guitarra abandonada no canto da sala poderá ser ligada diretamente no videogame, aproximando o jogo da realidade. Será que a palavra “talento” perderá o valor? Contudo, vale observar que as bandas de destaque do game são as de muito sucesso há pelo menos duas décadas, o que nos faz lembrar o conceito BisCultural*, de que na música nada mais se cria, tudo se copia – parafraseando Lavoisier e Chacrinha.

De qualquer forma, a complexidade existe e quem joga sente. Alguém aí se arrisca?

*Ler postagem 07 de Outubro

3 comentários:

Rafael Ayala disse...

Tudo sempre se reinventa.
Se é bom ou ruim, quem há de julgar?
Eu nunca joguei guitar hero, mas parece que pessoal é louco pelo game.
E os malucos devem achar massa tocar com os consagrados da música hehehehe
muito legal o texto
=]

Maria Clara M. disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Eu acho q sou um dos unicos do contra. É uma mera repetição de apertar botões na ordem. Como diz um colega meu: um jogo pra quem não tem coragem de tocar uma guitarra de verdade.
abraço